Serra, o suicida.

A tentativa de golpe do PSDB e de Serra, demonstrada pelo pedido de cassação da candidatura de Dilma, nada mais é do que uma declaração pública de derrota.

As acusações de quebra de sigilo fiscal, contra o PT, além de improcedentes, são fracas, desprovidas de provas e de coerência.

A derrota de serra é inevitável, porém são os compromissos assumidos que fazem com que os tucanos agarrem-se aos destroços de sua candidatura, para garantir alguns dias a mais de vida.

Neste caso, porém, a estratégia vai além da simples sobrevivência, arriscam a própria vida política em uma tentativa suicida, tentando mostrar uma garra que eles nunca tiveram, na esperança de levar a disputa para o segundo round e agradar os patrocinadores.

Serra está no chão.

E é do nível do chão que ele faz seus últimos movimentos sinuosos, mostrando sua verdadeira natureza e arriscando-se, inclusive, a perder a segunda posição para Marina, candidadta que, ao menos, sairá destas eleições com a cabeça erguida, mais confiante e com um número maior de simpatizantes.

Serra está rastejando e está sozinho.

Seus votos se reduziram, sua rejeição está em ascensão, seus amigos o abandonaram, seu partido nega conhecê-lo e os últimos créditos de dignidade que lhe restavam foram gastos com esta tentativa ridícula de golpe, que não deve e não pode ser levada a sério por ninguém, principalmente por aqueles que terão a incumbência de julga-la.