terça-feira, 31 de agosto de 2010

Lula e Dilma X FHC e Serra


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Em São Paulo, Lula é aplaudido, Kassab vaiado e Dilma ganha repente




"Enquanto Lula recebeu aplausos calorosos em diversos momentos, especialmente quando anunciou o nascimento de seu neto Pedro, Kassab foi vaiado durante parte de seu discurso.
O prefeito recebeu vaias quando foi anunciado, quando entregou a chave de uma das 240 unidades das obras de urbanização de Paraisópolis - parceria do governo federal com o a Prefeitura de São Paulo - e durante parte de sua fala".

Resumindo: Kassab foi vaiado ( eu disse VAIADO) o tempo todo!


Do Terra

O tombo


Existem tropeços e existem quedas.
O que vem acontecendo nos últimos meses, com o PSDB, sem dúvida é uma queda, e das grandes.
Tropeços interferem em nossa caminhada e, as vezes, nos alertam para as dificuldades do caminho. Por causa de um tropeço, mudamos nossa trajetória e acabamos por alcançar o destino com mais facilidade ou mais rapidamente. Este não é o caso do PSDB.
A queda foi de frente, e mesmo com a cara ( ou o bico ) estatelado no chão, os tucanos insistem na mesma estratégia que levou ao desastre, persistem no mesmo caminho, apesar da grande maioria da população do Brasil estar, a oito anos,  alertando sobre o desastre que vinha pela frente.
Ninguém escutou e ninguém entendeu por um motivo simples: O PSDB nunca deu ouvidos ao povo.
A aprovação de Lula, sempre em ascensão, mostrava a tempestade que chegava, mas o preconceito sempre foi mais forte que a razão, eles não queriam acreditar que a aprovação daquele nordestino passaria dos 80%, não era possível que Dilma vencesse até em São Paulo, era um absurdo imaginar a vitória de Dilma no primeiro turno.
Foi mais fácil acreditar nas previsões amistosas, que mostravam uma barbada para Serra, perante uma candidata desconhecida do povo, que não teria transferência suficiente de votos, porque o povo, com certeza, iria baixar a cabeça e voltar a votar nos coronéis.
Montenegro, do Ibope, neste caso, prestou um excelente serviço ao PT, mantendo os tucanos tranquilos e fazendo com que eles baixassem a guarda. Agora ele pede desculpas.
Por mim, tudo bem, eu até agradeço, ele tem que pedir desculpas ao PSDB,  tucanos, quando caem de frente, acabam com o bico quebrado.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"Por email, Índio faz críticas a Lula e convoca seus eleitores para mobilização pró-Serra"

Será que uma dessas é suficiente, ou é melhor alugar duas ?

Mais detalhes no "Amigos do Presidente Lula"

Comícios

Visitando o Conversa afiada vi a pergunta: Por que o Serra não faz comício?
É um pergunta interessante, cujas respostas mostram as brutais diferenças entre Serra e Lula, entre o PSDB e o PT.
Serra não faz comício, ou faz apenas em seus currais ( aqui o nome cai bem ), porque, ao vivo, ele não convence nem a si mesmo.
Porque  um comício, para convencer, tem que ter emoção, tem que ter militância, tem que ter pessoas te apoiando, agitando bandeiras, cantando os jingles do partido, tem que ter gente se emocionando ao ver seu candidato. E esta é, exatamente, a descrição de um comício do PT !, principalmente quando tem a presença do presidente Lula.
Os comícios, antes da era Lula, só eram atrativos quando tinham duplas sertanejas, grupos de pagode ou grupos de axé. O povo apenas "suportava" os discursos insossos dos candidatos e os trololós daqueles que os apoiavam, enquanto aguardavam pela apresentação dos shows.
Não importava o que os candidatos dissessem, desde que dissessem logo e saissem do palco: queremos ver o show!.
Lula mudou isso. Hoje Lula e Dilma são os  astros, o povo vai ao comício para vê-los, se emociona com suas palavras e se entristece com sua partida. Não é necessária a presença de nenhum cantor ou nenhuma banda para atrair o povo. Os artistas são Lula e Dilma.
O povo, pela primeira vez, entende a importância histórica de seu presidente e de sua sucessora, sabe que daqui a 20 ou 30 anos, quando um neto perguntar sobre o presidente mais querido que o Brasil já teve e a primeira mulher que chegou a presidência,  ele irá se emocionar em contar sua história e sentirá orgulho em dizer que participou deste momento.
É isso que falta à Serra, falta tudo.
Falta o carinho do povo, falta a emoção, falta a verdade.
Quem se emociona ao ver o Serra?
Quem troca a novela das oito por um comício dele?
Quem se orgulha dele? 
Os votos de Serra são "contra" o Lula e o PT, não são votos "a favor" de Serra ou do PSDB.
Se Lula e Dilma são astros, Serra é Pedro de Lara, é o Dick Vigarista da política, é um vilão em fim de carreira, decadente e patético, em um país que precisa de heróis.
Nem mesmo a mídia de aluguel, que o idolatra, conseguirá mudar sua imagem na história, pois esta imagem é uma escolha dele.
Serra é assim!.

sábado, 28 de agosto de 2010

Um lugar bem limpinho

Serra deve estar aliviado.
Falta pouco para acabar. A iminência da derrota, de certa forma, alivia a pressão do partido, afinal, que mais ele pode fazer ?
Esta coisa de acordar cedo, andar pertinho da plebe, beijar crianças, abraçar pobre, comer churrasquinho na laje, sorrir, falar algo que não está pensando, tomar café em boteco de vila, fingir gostar do Lula..... Deve ser um esforço estratosférico !
A idéia da favela de mentira até que ajudou um bocado, graças a ela não foi preciso ir tantas vezes as favelas de verdade, encontrar com tanto pobre, segurar tanta criancinha no colo...
Tá acabando, logo ele volta a visitar os amigos cheirosos, gente do sul, branca, com todos os vinte dedos nas mãos e que não sabe e nem pretende saber o que é um torno, 
Maldita campanha !
Maldito povo !
Bom mesmo era o tempo da ditadura, tudo se resolvia numa canetada, sem precisar do aval desta gentalha.
Ele agora deve estar tranquilo, não há explicações para dar. Se ainda persistisse o "empate técnico" haveria muito o que fazer. A esperança da vitória atiçaria a ganância dos patrocinadores, entusiasmados com as facilidades futuras. Mas Dilma tem o dobro dos votos, foi o Ibope que disse!
A esperança acabou,  agora é jogar a culpa no marketing, na Dilma, no Lula, talvez até em Deus. Agora é voltar a vidinha em São Paulo: Comer num restaurante em Moema, visitar os amigos em Higienópolis, lugares cheirosos,  limpinhos...

Serra e o FX-2


Serra fez, mais uma vez, papel de bobo.
Não é precisso muita esperteza para imaginar qual foi o tema de seu discurso no Clube da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, onde ele impediu o acesso dos jornalistas: FX-2.
Serra deixou o serviço de jagunço a cargo do índio e, mais recentemente, de sua esposa Mônica Serra.
Para o grande público ele se mostra como amigo de Lula, como parte de uma estratégia desesperada e patética para, ao menos, não perder sua posição para Marina Silva.
Falar para o clube da Aeronáutica seria um serviço adulto demais para o indiozinho e impróprio para sua mulher. Ele teve que ir pessoalmente.
O que Serra não queria eram gravações de seu discurso, descendo o pau no governo  Lula e em Dilma. Estas gravações poderiam (e deveriam!) ser utilizadas pela campanha do PT.
A questão dos caças ainda divide os militares. A escolha envolve argumentos técnicos, econômicos e, principalmente, políticos. A escolha de nenhuma das três opções contentaria todos os militares, é óbvio.
A escolha de Lula, qualquer que ela fosse, seria sistematicamente e automaticamente criticada pela oposição.
Entre os oficiais da aeronáutica as opiniões se dividiam, porém o Rafale sempre se mostrou mais "próximo" das pretensões dos oficiais técnicos.
O alto escalão nunca se iludiu; o F-18 seria uma escolha difícil, atolada em problemas com transferência de tecnologia e amarrada pelos embargos dos EUA, (http://www.youtube.com/watch?v=GURWeWJsyR8)
O Grippen?,  este nunca passou de uma terceira opção, sem chances reais de ser escolhido.
A escolha, portanto, era esperada pelos militares, não assustou ninguém. A questão mais contundente entre os militares era outra: Lula comprará os caças ! Isso foi relevante e foi visto com bons olhos por todos os níveis da hierarquia militar. Enfim o projeto FX-2 sairia do papel.
Até mesmo Mário Gandra, que foi ministro da Aeronáutica do governo Fernando Henrique Cardoso, se mostrou a favor da compra dos Rafale.
Neste ponto da história entra Serra, atacando o governo Lula e a futura presidente Dilma, tentando jogar os militares contra a escolha do Rafale.
É claro, mais uma vez ele fez papel de bobo.
Os militares, a seu modo, estão ao lado de Lula.
Lula poderia ter empurrado o projeto para o próximo governo, teria desculpas aos montes para isso. Mas não o fez.
A conversinha de Serra, com ares de fofoca de comadre, irritou os ouvintes.
Como sempre acontece, ficou a pergunta: Serra, e se fosse você, teria feito (teria feito?) de que maneira?

Isso, o representante dos "sem projeto" nunca diz !

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Folha, Não dá para esconder:

Extraído do "Financial Times"

Brazil’s election: all over bar the voting?


August 24, 2010 8:35pmby Jonathan Wheatley
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There are 40 days to go until Brazil’s general elections on October 3 and as everybody knows, that is a very long time in politics. But at present it is hard to imagine any other outcome than a resounding victory in the presidential race for Dilma Rousseff, chosen successor to Luiz Inácio Lula da Silva of the left-wing PT, in power for the last eight years as the most popular president in Brazilian history.
An opinion poll published today gives Dilma an 18 point lead over her nearest rival, José Serra of the centrist opposition PSDB. Serra led most opinion polls until last month, largely, it now seems, because he was simply better known. His hope was to maintain enough momentum to force Dilma into a two-way run-off on October 31. But the latest polls give Dilma more votes than all other candidates combined – enough to secure outright victory in the first round.
Dilma’s campaign has been quick to exploit her commanding lead.
Serra’s campaign is in disarray. He seems to be running on a single issue: his achievements as health minister a decade ago and his investments in health services as mayor of São Paulo city and governor of São Paulo state. He has taken up valuable column inches accusing Evo Morales of Bolivia of running cocaine into Brazil, accusing the PT of links to the FARC in Colombia and accusing the government of censoring Brazil’s press – surely one of the most uncensored in the world.
None of this has anything to do with his programme for government. Indeed, it is hard to see what his programme is. It should be to continue the overhaul of the Brazilian state begun in the 1990s by his party colleague Fernando Henrique Cardoso. Instead, Serra has allowed Dilma to position herself as the champion of orthodoxy and fiscal responsibility, floating the possibility of a “positive shock” like that delivered by Lula in 2003, his first year in office.
Then, Lula enacted a partial reform of the public pensions system and cut public spending, before allowing it to expand thereafter. Dilma’s aides are promising to lower the government’s inflation target and increase its primary budget surplus (before debt payments – including those, the government is running a deficit). Whether this will be a short-term bid to win over investors or the beginnings of root and branch reform, Brazilians look very likely to find out soon.

http://blogs.ft.com/beyond-brics/2010/08/24/brazil%E2%80%99s-election-all-over-bar-the-voting/

Da série "Candidatura bizarra" - Romário

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


Arte: Natália da Gemini Arte   - www.geminiarte.com
Para baixar em melhor definição:
http://www.flickr.com/photos/metalog/4921704830/

domingo, 22 de agosto de 2010

Serra é uma Rolha

Serra está tapando o buraco no barco do PSDB com a própria buzanfa.
Cada vez que ele se mexe, entra mais água.
Os amigos (?) abandonam o barco.
Até o PiG está pulando fora.
Salve-se quem puder!

Em busca de culpados

Serra e alguns dos que (ainda) o seguem tentam agora explicar o fracasso nas pesquisas.
A aparente liderança de Serra, no início da campanha, apoiava-se apenas na desinformação do eleitorado. A enorme percentagem (cerca de 20%) daqueles que não sabiam quem era o candidadto do Presidente Lula, automaticamente passou a apoiar a candidata Dilma, após o início da propaganda pela TV. Pura lógica.
Durante os oito anos do governo Lula a oposição se limitou a fazer ataques pessoais ao Presidente e sua equipe, sem apresentar nehuma proposta que se mostrasse inovadora e superior ao trabalho feito por Lula.
A oposição acreditava, e parece que ainda acredita, que o povo brasileiro ainda vive sob a "síndrome do vira lata", aceitando sua condição de miséria, conformada com sucessivos governos que não trouxeram melhorias em seu padrão de vida.
Os oito anos do governo Lula mostraram que era possível esta mudança, que o progresso estava logo a frente e ao alcance de milhões de brasileiros que já não tinham mais esperanças de participar daquele mundo que eles viam pela TV.
Só a oposição não viu.
A oposição acreditou, e ainda acredita, em suas próprias mentiras, repetidas incessantemente pelos meios de comunicação que, por sua vez, alimentavam a oposição raivosa e sem propostas: é a cobra mordendo o próprio rabo.
Após estes oito anos acreditavam que o povo continuava rastejando, que o povo não tinha percebido a diferença entre FHC e Lula, que o povo era burro!
Este é o fracasso, O fracasso é a própria oposição, conservadora, entreguista e elitista. Não é preciso procura-lo, basta olhar no espelho.
Foram oito anos de inépcia na oposição, mais oito de crises infindáveis e dilapidação do patrimônio público, com FHC.
Dezesseis anos de pura incompetência !