Tudo em família
A lide entre o jornalista Sebastião Nery e a família palaciana já bate às portas do judiciário. David Zylbersztajn move atualmente uma ação contra o jornalista, autor de diversos artigos contando detalhes das ligações entre os acólitos do presidente. Um deles (publicado em “Histórias tucanas e o pôquer do poder”, Tribuna da Imprensa, 29 de março de 1999) é o seguinte:
“David era amigo de José, que era amigo de Fernando, pai de Beatriz. Beatriz estudava em Madrid. David ia passear por lá. Fernando pediu a José que pedisse a David para levar uma carta para a filha, Beatriz. David entregou a carta e ficou com a mão de Beatriz.
David era David Zylbersztajn. José, era José Gregori; Fernando, era Fernando Henrique; Beatriz era a filha de Fernando Henrique.
Hoje David é o presidente da ANP (Agência Nacional do Petróleo), genro venturoso do presidente.
Henri era amigo do João, que era ministro de José. Quando João virou ministro, chamou Henri para trabalhar com ele em Brasília. Henri conheceu a filha de um senador e com ela se casou.
Henri era Henri Philippe Reichstul, hoje presidente da Petrobrás. João era João Sayad, ministro do planejamento. José era o presidente José Sarney. O senador era Severo Gomes do PMDB de S.P., sogro de Reichstul que mal saiu do governo Sarney, fundou um banco com Sayad.
David e Henry são judeus (daí essas terríveis sopas de letras de seus nomes). Eram casados com mulheres judias e as deixaram para se casarem com duas filhas de senadores e caíram de pára-quedas nas duas mais poderosas entidades petrolíferas do País.
Não se diga que deram o golpe do baú. No máximo, foi golpe do poço (dois novos membros do conselho de administração da Petrobrás são Jaime Rotstein e Gerald Reiss. A Petrobrás acaba virando um emirado judaico).”
Chafurdado do Sama multimídia
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